Energias renováveis: economia em ascensão e igualdade econômica

Você sabia que fontes de energias renováveis são uma oportunidade para um desenvolvimento inclusivo? Sim. Isso porque muitas regiões no mundo, inclusive no Brasil, não têm acesso facilitado à energia elétrica por meios comuns como as hidrelétricas. Isso priva tais locais de ter uma população que estudaria à noite, teria qualidade de vida por ter eletroeletrônicos etc. Não é nenhum segredo que essas mesmas regiões no Brasil gozam de grande incidência solar, ventos fortes e outras fontes que podem garantir a esses pontos uma maneira de desenvolver sua economia local e contribuir para a nacional.

O interessante de se investir em fontes de energias renováveis já está em países como a Costa Rica (em 2013 gerou 87% de sua energia através de fontes renováveis), e Uruguai (em 2012 se transformou no país da região que maior porcentagem de seu Produto Interno Bruto). Os governantes de ambos os países investiram bilhões nessas fontes alternativos e já têm assistido a resultados os quais surpreendem a eles e ao mundo. Isso porque o PIB desses países está subindo gradativamente junto ao IDH.

Além disso, dados da WWF (World Wildlife Fund), em português Fundo Mundial das Naturezas,  apontam para a região da América Latina e do Caribe que estão com o potencial de abastecer 20 vezes a demanda de eletricidade prevista para 2050 fazendo o uso só de energia renovável. Desde 2015, as duas regiões deixaram de depender dos combustíveis fósseis, transformando-se em líderes do setor. Para que se tenha ideia da dimensão desse crescimento, a região gera 7% da eletricidade mundial. Ademais, quase 65% dessa eletricidade procede de fontes renováveis, logo menos poluentes e mais economia.

Se esse modelo fosse instaurado no Brasil, regiões como Nordeste, principalmente Bahia, Piauí, Maranhão e Alagoas, além de Goiás, no Centro-oeste, e toda a região Norte teriam acesso à energia elétrica limpa e de qualidade, uma vez que os raios solares recaem sobre esses locais de maneira forte e incidente. A estimativa é que o país economizaria bilhões por ano e que o impacto causado ao meio ambiente fosse minimizado de maneira considerável, de acordo com a ANEEL.

Investir em fontes de energias renováveis é uma garantia de um meio de vida sustentável e, ao que parece, uma das formas mais rentáveis e econômicas para o século XXI. Representantes nacionais devem pensar nessa nova tendência mundial a fim de garantir igualdade e desenvolvimento nacional. Talvez isso poderá não só aumentar a qualidade de vida de muitos, mas também dar destaque ao país como referência em consumo de energia inteligente e limpa.